21/01/2015

Novo ano, um novo desafio.


Oi gente, tudo bem com vocês? Eu espero que sim, porque eu estou bem, ou mais ou menos. Eu resolvi ser mais direta hoje, sem fazer uma introdução realmente descente, eu admito. Eu estava com muita vontade de fazer uma postagem hoje, e como estava sem uma ideia realmente criativa, eu resolvi simplesmente escrever um texto. Não um texto qualquer, na verdade acho que ele possui mais uma função de desabafo mesmo. No próximo post, aliás, talvez a postagem seja mais interessante, porque pretendo fazer uma postagem dizendo sobre uma das séries que já foi a minha preferida, The Vampire Diaries. Mas como ainda estou revendo a quinta temporada dessa série resolvi terminar de assistir até o último episódio lançado para poder formar uma opinião completa. Enfim, caso estejam interessados no que escrevi continuem a ler a postagem. Não obrigo ninguém a lê-lo, afinal, como eu disse, é apenas mais um desabafo. E é isso.

   Sei que talvez seja um pouco tarde para eu estar escrevendo esse texto, ou talvez não. Porque, para falar a verdade, não sei bem se existe um momento realmente melhor para escrever tudo isso senão agora. Ou talvez exista. Eu sinceramente não sei. Só sei que eu estou inspirada agora e espero que no final esse texto fique ao menos bacana. Quem sabe fique, ou sei lá.
   Começou um ano novo, 2015. Sei que todo mundo deve saber disso, afinal todo mundo possui um calendário na sua casa, mas para mim isso possui um significado maior. Não é somente por estar se iniciando mais um ano, mas sim o fato de estar começando um ano diferente para mim. Não exatamente agora, mas bem próximo ao dia de hoje talvez as coisas passem a mudar para mim, agora se é para melhor ou para pior eu não sei, sinceramente não sei.
   Eu sempre fui uma pessoa muito dependente das pessoas que eu amo e estou acostumada a conviver junto, e esse ano eu sei que terei me desprender dessa dependência e aprender a andar com meus próprios pés. Afinal, nunca fui uma pessoa realmente sociável, na verdade até me considero um pouco antipática por esse motivo. Mas enfim, o que quero dizer mesmo é que a única pessoa com quem eu conseguia conviver tão bem em um ambiente tão presente na minha vida vai se mudar, e agora eu precisarei quebrar as minhas próprias barreiras e tentar conhecer pessoas novas. Não é como se eu não tivesse mais amigos senão ela, mas ainda assim era ela a pessoa que estava presente nesse ambiente em que muitas vezes me sentia tão vulnerável, e agora talvez eu tenha de enfrentar todo esse lugar sozinha.
   Existe outra opção, estou certa disso, mas ainda assim é algo que parece que eu tenho tanto pavor. Socializar. Eu não sei o que acontece comigo, pois eu tenho tanto medo dessa palavra. Conhecer pessoas novas, conquistar suas confianças, deixá-las conquistarem a minha confiança. Eu sempre fui uma pessoa mais na minha, que raramente tenta conversar com outras pessoas senão as que estou realmente acostumadas, e a ideia de que talvez em poucos dias isso possa ser a melhor opção para mim realmente me assusta um pouco. Isso faz de mim uma pessoa ruim, por eu ter esse medo tão inconsciente de me relacionar com pessoas diferentes?
   Não como se eu odiasse as outras pessoas, pelo contrário, até porque muitas delas eu realmente posso admirar. O problema mesmo é tentar me aproximar dessas pessoas e ter de fazer o uso daquela ferramente tão importante para conseguir fazer novas amizades: o dom da conversação, coisa que estou totalmente ciente de que eu não tenho. Pelo menos não ainda.
   A única coisa que sei agora é que, ou eu venho a me isolar dos outros, ou tento encarar esse medo tão irracional e involuntário. E dentre essas duas opções eu realmente prefiro escolher, ou pelo menos tentar, a segunda opção.
   Retornando ao segundo parágrafo, é por isso que eu acho que minha vida irá mudar daqui a alguns dias. O ano vai ser difícil para mim, eu estou ciente disso, mas a verdadeira  questão é se eu vou ou não vou conseguir me surpreender. E, com tudo isso, eu acredito que talvez esse ano possa ser o melhor ano de todos para mim, ou talvez o pior. A única maneira de eu conseguir descobrir isso é tentando, e dessa vez eu tentarei mesmo, com garra, com toda a coragem e determinação que eu possuo guardado dentro de mim, sob essas camadas de medo e insegurança que me preenchem. 
   E quem sabe eu venha a escrever outro texto contando o que acontecerá comigo depois disso, porque tenho certeza de que esse ano será diferente. Tudo isso será um desafio realmente novo para mim.

4 comentários:

  1. Primeiramente, queria dizer que te entendo. De verdade.
    (e outra coisa, o texto ficou bom, não acho que a falta de inspiração te afetou tanto, porque amo textos uheuehu)
    Sempre fui MUITO timida, as pessoas que tinham que começar a conversar comigo, sabe? Hoje, quando digo isso pros meus amigos, eles riem, tipo, MUITO.
    Ano passado, mudei de escola e decidi que iria tentar, de verdade. E tentei.
    Levantei da minha carteira e fui pra carteira de outra menina, e puxei papo.
    MELHOR ESCOLHA.
    Não que sejamos amigas hoje nem nada - mas isso fez bem pra mim. Não preciso mais ter medo, sabe? Foi MUITO dificil. Havia essa outra menina, e ela também era timida, e a chamei pra conversar. (a minha sala tem 5 meninas, por isso que ta foda aqui SYAGSYUSA)
    O fato é que, eu tentei. Eu consegui.
    Sei que isso parece sei lah, qualquer coisa, e que nossa eu me levantei NOSSA PALMAS EM CAROL (ironia) mas pra mim foi grande coisa. Arriscar, sabe? Sempre fiquei sentada olhando pro nada pensando na vida ao invés de fazer algo, por puro medo.
    Só posso te dar Boa Sorte, e, se você quer, você consegue!
    - um monte de estrelas

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    1. Sério? Ah, fico muito feliz que tenha gostado do texto, hahahah. Sim, é exatamente assim comigo, sou realmente muito ruim em puxar assunto com os outros hahah. Cinco meninas? Só isso, eita gente hahahah. Não, para mim não parece "qualquer coisa" porque eu tenho esse mesmo medo de falar ou fazer besteira, portanto muitas vezes preferia ficar de lado ao invés de tentar me enturmar, com medo mesmo de não me aceitarem, sabe? Sim, eu acredito em você quando você diz que levantar da carteira e principalmente ter ido por própria vontade conversar com uma pessoa que você não conhecia é algo que exige certa coragem, pelo menos para mim, e espero conseguir fazer esse ano. É uma coisa que parece fácil, mas sei que pra mim, pelo menos não nesse momento, não é. Muito obrigada pelo seu comentário e por ter contado tudo isso, realmente, as vezes fico com um pouco de vergonha em pensar que sou a única pessoa que possui esse medo tão "bizarro", e ler comentários como o seu realmente me ajudam muito! O melhor mesmo é tentar participar mesmo ao invés de se isolar, hahahah. Obrigada novamente!! Beijos!

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  2. Eu sou como você. Tenho muita dificuldade em conversar, em ser simpática, em fazer novas amizades. Ano que vem talvez eu vá pra outra cidade estudar, o que me apavora muito. Sou muito apegada à minha mãe e nunca fiquei longe dela por mais de um dia antes. Tenho certeza de que será difícil pra mim, mas com toda certeza a melhor saída não é se isolar, por mais que a outra opção exija um tanto de esforço.

    Eu, Garota Anônima

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    1. Sim, acho que sei mais ou menos o que você deve estar sentindo, porque é assim que estou sentindo, só que a diferença é que meio que eu vou continuar na mesma escola, provavelmente com a mesma turma e com pessoas que eu já conheço, mas ainda assim não consigo me aproximar. Sim, sem dúvidas se isolar pode até parecer mais fácil do que a outra opção no começo, mas com certeza vale mais a pena tentar do que se afastar. Muito obrigada mesmo pelo comentário, especialmente nessa postagem, e desejo boa sorte para você caso você vá estudar em outra cidade! Beijos!

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